Casa d'Aldeia é a casa original, a mais antiga habitação de minha cidade natal Cachoeira do Sul. Habitação, que, igual a cidade, apesar de tantos golpes de vento e borrascas sazonais teima em manter ao menos duas paredes de pé. Casa d'Aldeia é a minha casa. Seja bem vindo a ela!
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10 de mai. de 2012

MORPHEU

                     

 Design: Diego Silva


Eis que surge, geração espontânea, ou quase, meu livro (em fase de revisão). Breve estará disponível para  download por um preço muito camarada. Morpheu não se trata de um, ou mais um, livro de ficção. Aventuresco, com muita ação bem ao sabor holywoodiano. Tive nesse livro a pretensão de traçar uma analogia sobre o futuro e o que a evolução tecnológica representa em termos de avanço psicológico e social para a sociedade humana. Que modificações radicais se processariam em uma sociedade onde os problemas fossem sanados e desaparecesse a necessidade da luta pela sobrevivência. Morpheu pretende divertir, entreter ao leitor, porém, sempre lançando algumas indagações.

7 de mai. de 2012

SAFADEZA ESCATOLÓGICA




Não tem choro nem vela, a safadeza continua. As instituições nacionais de ensino: Institutos Culturais, bibliotecas, órgãos e organismos & Universidades brasileiras preservam muito bem seus acervos. Digitalizam sim somente as "capas" de livros e repassam ao google books e outros sites. Mas, não se tem acesso a nada. Nenhuma página. E olha que estou falando de livros escritos em 1908, 1920, 1930. Todos sem exceção e por força de lei incursos na categoria "domínio público". Acontece que os autores e os temas abordados são consideravelmente interessantes e de muita valia para a pesquisa nos campos da etnografia, musicologia, antropologia, folclore, história etc. E, por se tratarem de obras raras muito requisitadas á pesquisa, alguns sem vergonhas, ou muitos sem vergonhas (infelizmente em se tratando de Brasil acredito serem muitíssimos) em provável conchavo com sebos e distribuidores de livros raros anunciam livros e autores sem disponibilizarem seu conteúdo. Anunciam-nos para vender. Todavia, a esperteza desses pichelingues literários esbarra na sacrossanta prodigalidade e mecenato de verdadeiras instituições dedicadas ao saber. Que não fazem reserva de conhecimento nem o mercanciam como se fosse aniagem com que se enfarda a vida cotidiana. Para nossa sorte, basta um pouco de paciência que virão em nosso socorro a Harvard University, a Universidade de Coimbra, Oxford, Cambridge, a UCLA e tantas mais fontes liberais do conhecimento humano. Elas possuem os tais livros raros escritos por nossos compatriotas. Elas os digitalizam e nos enviam sem custo. Assim podemos troçar dos "malandros" que não fazem por essas bandas cumprir a lei.

(Este artigo é uma republicação. Decidi que de tempos em tempos irei postá-lo como lembrete à safadeza que acontece em todos os setores da vida pública no Brasil - principalmente na educação, que é a base de tudo.)