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Malagueta, Perús & Bacanaço :Tomar nota sobre autoria desse livro. Época em que foi escrito, etc. Traçar um paralelo entre os perfis dos personagens que nomeiam o livro, constantes do título do artigo, e os atuais “cabeças” da malandragem que hoje é representada por líderes do tráfico nas favelas cariocas. Escrever artigo comparando aquela malandragem, quase folclórica com essa em voga atualmente, ou de trinta anos pra cá. Apontar suas similaridades, causas, objetivos, modos de operação e principalmente, as diferenças acentuadas entre aquela e essa hoje apresentada. Buscar uma opinião sobre como resolver a longo prazo os problemas causados pela criminalidade, identificando origem e conseqüência. Apontar as verdadeiras mentes, lideranças econômicas que propiciam o financiamento do crime no país. Essa foi minha ambição, e diga-se, pretensão tempos atrás. Depois desisti da empreitada...
Uma das vertentes diz que o crime organizado no Brasil teve origem no contato que se deu entre os presos comuns do sistema carcerário no presídio da Ilha Grande no litoral Fluminense, na década de sessenta, com presos políticos lá encarcerados por ordem do regime militar... Houve um documentário exibido na TVE domingo 02/04/2006 abordando o tema: "Malandragem". Uma enquete realizada entre os moradores da favela extraiu deles opiniões que pudessem traçar comparação entre malandros & bandidos. Basicamente, o que os compositores e partideiros dentre os quais figurava o saudoso Bezerra da Silva disseram sobre o tema, traçando uma comparação entre a malandragem & a bandidagem foi o seguinte:
Malandros usam de artimanha: sedução, enrolação, marginais ameaçam, utilizam violência e coação.
A malandragem é uma tradição, vem do antanho, é uma arte de sobrevivência, o malandro é uma figura simpática, folclórica, bem quisto, não raras vezes por aqueles a quem denomina "otários" e num passado recente teve a habilidade de enrolar no baralho, na sinuca, no bilhar.
A bandidagem recorre a métodos diretos sempre violentos para obter o que quer.
Os golpes que o malandro pratica visam pessoas de posse, mas não ambicionam grandes montantes, senão o suficiente para as suas necessidades e dos seus.
Malandros são elegantes, bem vestidos, traquejados. Não recorrem às armas senão em caso mui particular, urgência extrema, onde correm risco de morrer.
Bandidos utilizam a violência gratuita. Não respeitam a nenhum código de honra realmente fundamentado.
Mas esse romantismo todo pelo qual tenho atração, essa mítica entorno da vida & “obra” de malandros famosos como Madame Satã, entre outros, é coisa do passado distante. O que agora impera é a vagabundagem, e esse tipo de marginalidade nada tem de folclórica ou pitoresca, é a simples lei do cão.
¹ Título do livro escrito por João do Rio
Uma das vertentes diz que o crime organizado no Brasil teve origem no contato que se deu entre os presos comuns do sistema carcerário no presídio da Ilha Grande no litoral Fluminense, na década de sessenta, com presos políticos lá encarcerados por ordem do regime militar... Houve um documentário exibido na TVE domingo 02/04/2006 abordando o tema: "Malandragem". Uma enquete realizada entre os moradores da favela extraiu deles opiniões que pudessem traçar comparação entre malandros & bandidos. Basicamente, o que os compositores e partideiros dentre os quais figurava o saudoso Bezerra da Silva disseram sobre o tema, traçando uma comparação entre a malandragem & a bandidagem foi o seguinte:
Malandros usam de artimanha: sedução, enrolação, marginais ameaçam, utilizam violência e coação.
A malandragem é uma tradição, vem do antanho, é uma arte de sobrevivência, o malandro é uma figura simpática, folclórica, bem quisto, não raras vezes por aqueles a quem denomina "otários" e num passado recente teve a habilidade de enrolar no baralho, na sinuca, no bilhar.
A bandidagem recorre a métodos diretos sempre violentos para obter o que quer.
Os golpes que o malandro pratica visam pessoas de posse, mas não ambicionam grandes montantes, senão o suficiente para as suas necessidades e dos seus.
Malandros são elegantes, bem vestidos, traquejados. Não recorrem às armas senão em caso mui particular, urgência extrema, onde correm risco de morrer.
Bandidos utilizam a violência gratuita. Não respeitam a nenhum código de honra realmente fundamentado.
Mas esse romantismo todo pelo qual tenho atração, essa mítica entorno da vida & “obra” de malandros famosos como Madame Satã, entre outros, é coisa do passado distante. O que agora impera é a vagabundagem, e esse tipo de marginalidade nada tem de folclórica ou pitoresca, é a simples lei do cão.
¹ Título do livro escrito por João do Rio
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