Prender um corrupto neste país "coronelizado" é motivo de festa. Hurra! Bravo! Enfim a justiça cega, nunca foi, nem nunca será igual para todos por essas bandas. Por isso um vagabundo de colarinho branco, mentiroso provado, suspeito de diversas irregularidades terá sempre direito á defesa ampla, geral e irrestrita. Um comuna como eu nem tem como avaliar de forma correta (sem perder-seem elocubrações de ordem emocional) essa situação, essa praxis tão comum no Brasil, de se protelar até o esgotar do último grão de areia da ampulheta para se tomar uma decisão. Quem rouba mas faz tá com tudo e não tá prosa. Manda grana pras ilhas Jersei, Caiman, raio que o parta e se reelege numa boa. Taí o Maluf. E não pensem que de dentro dos "catecúmenos porões," com ar condicionado & pizza, do prédio da polícia federal não ressurgirá incólume o Arruda. Choroso, jurando arrependimento, pedindo, implorando um voto de confiança. Prometendo nunca mais orar pelo din din nosso de cada dia recebido frente ás câmeras nada discretas que estavam lá por obra dealguém descontente com sua parte mixuruca no "bolo".
Prender um corrupto nesse país onde os eleitos a cargos públicos simplesmente se adonam da coisa pública e a usam como bem entendem é um ato de heroísmo. Só pode ser. Caso contrário teríamos de lançar a hipótese de um ato de desagravo. Aí estaríamos condenados á desesperança... Afinal, há esperança??
Bem, novas gerações sucedem antigas, porém,muitas vezes lhes conservam os vícios.
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