Imagem: marcelomoutinho.com.br
Não tem choro nem vela, a safadeza continua. As instituições nacionais de ensino: Institutos Culturais, bibliotecas, órgãos e organismos & Universidades brasileiras preservam muito bem seus acervos. Digitalizam sim somente as "capas" de livros e repassam ao google books e outros sites. Mas, não se tem acesso a nada. Nenhuma página. E olha que estou falando de livros escritos em 1908, 1920, 1930. Todos sem exceção e por força de lei incursos na categoria "domínio público". Acontece que os autores e os temas abordados são consideravelmente interessantes e de muita valia para a pesquisa nos campos da etnografia, musicologia, antropologia, folclore, etc. E por se tratarem de obras raras muito requisitadas á pesquisa alguns sem vergonhas, ou muitos sem vergonhas (infelizmente em se tratando de Brasil acredito serem muitíssimos) em provável conchavo com sebos e distribuidores de livros raros anunciam livros e autores sem disponibilizarem seu conteúdo. Anunciam-nos para vender. Todavia, a esperteza desses pichelingues literários esbarra na sacrossanta prodigalidade e mecenato de verdadeiras instituições dedicadas ao saber. Que não fazem reserva de conhecimento nem o mercanciam como se fosse aniagem com que se enfarda a vida cotidiana. Para nossa sorte, basta um pouco de paciência que virão em nosso socorro a Harvard University, a Universidade de Coimbra, Oxford, Cambridge, a UCLA e tantas mais fontes liberais do conhecimento humano. Elas possuem os tais livros raros escritos por nossos compatriotas. Elas os digitalizam e nos enviam sem custo. Assim podemos troçar dos "malandros" que não fazem por essas bandas cumprir a lei.
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