Ufa! Passamos incólumes mais um fatídico onze de setembro. Bem, talvez nem tanto. Depois do fiasco futebolístico protagonizado pela seleção brasileira ontem num empate sem gols frente ao selecionado da Bolívia, surpresa: Eis que no programa do entrevistador mais rotundo do Brasil Jô Soares surge toda pimpona uma das filhas de Martinho da Vila, Martinália. Nada contra a sambista - sambista?? Tampouco nada a favor. De cada dez palavras pronunciadas - ou cantadas, tenho cá minhas dúvidas sobre a flexão correta deste verbo no caso dela, entendi mal e porcamente duas ou três interjeições. Voz roufenha um tanto semitonada, a cantora (?) fala - balbucia, ou melhor grunhe sons mais ou menos inteligíveis algo concatenados em arremedos fonéticos similares talvez a alguma proto-linguagem humana ancestral.
Da mensagem fática endereçada pela intérprete carioca extraí (ou presumo ter compreendido) o seguinte:
"- Mais ou menos[...] É[...] Assim[...] Ô[...] É[...] Ô[...]" E milhares de onomatopaicos.
Suponho ser a moça adepta à velha, utilíssima, engenhosa prática do telegrafismo.
Operador de comunicações nos meus tempos de exército confesso não ter sido capaz de transcrever cada estalo e zumbido produzido por ela. Certamente se tratava de um código secreto criptografado. Ao que tudo indica o telegrafismo criptografado voltou á moda. Quem duvida seja corajoso e ouça entrevistas gravadas com "artistas" como Latino, Kelli Key, Otto e meliantes como Salvatore Cacciola e Daniel Dantas. Os primeiros, primatas anencéfalos tartamudos, os segundos espertalhões lacônicos rutilantes... Êta nóis!
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