Custos anuais da violência na América Latina e no Brasil;
América Latina: US$ 168 bilhões de dólares por ano.
Brasil: US$ 84 bilhões de dólares anuais.
O Brasil gasta o equivalente a metade do total sul-americano, isso representa 10% do PIB (produto interno bruto) brasileiro. Grande parte da violência gerada no país é promulgada por jovens com idade entre 12 e 17 anos, que se não são os autores de fato dos crimes atuam como "laranjas", assumindo a culpa por causa das vantagens da menoridade. Conforme a legislação vigente no Brasil a maioridade penal só é atingida aos 18 anos completos. Abaixo dessa idade todo menor é inimputável, vivemos entre anjos sem o saber, vejam só. Sendo a justiça cega, pouco se lhe dá a natureza dos crimes cometidos por esses "anjinhos" que para voar não usam asas, mas carreiras de pó e cachimbos de crack.
"- Com a nossa capacidade de fazer maluquices em nome de boas intenções, criamos uma legislação de menores que é um tremendo estímulo à perversão e ao crime, ao fazê-los inimputáveis até os dezoito anos. [...] Entre nós, o bandido tem até pastoral." (citação de Roberto Campos - do seu livro : Na virada do Milênio).
A acrescentar ao comentário do ilustre economista, diplomata e ex-Senador da República eu teria um velho, surrado bordão usado pela atriz Kate Lyra num programa humorístico da tevê: "- Brasileiro é tão bonzinho!"
A pergunta, meus caros amigos é só uma mas vale todas as ilações possíveis a partir de uma resposta: - A quem interessa a manutenção do absurdo que se tornou a novela interminável da diminuição da maioridade penal? Num país onde 15% da população adolescente se encontra dentro do que se classifica como grupo de risco ou vulnerabilidade social? (Trocando em miúdos: a um passo da marginalidade) A quem interessa? Aos delinqüentes certamente, entretanto além dos marginais connhecidos ( na sua maior parte "sovaco de cobra & debilóides") esta legislação casuísta presta grande serviço aos meliantes engravatados arquitetos e financistas do crime neste país.
Não sou o escritor inglês Arthur Conan Doyle, criador do mais famoso detetive de todos os tempos, Sherlock Holmes, porém igual a ele penso existirem mentes perversas orquestrando as ações criminosas. A esses, muitos ocupando cargos honoríficos sob a chancela do estado, interessa muito conservar a vigência desta legislação escandalosa e permissiva. Enquanto "seu lobo não vem" e nossos nobres legisladores continuam cochilando sobre as confortáveis poltronas da câmara e do senado em Brasília, os Champinhas da vida andam livres para "zoar" a vontade por aí. (Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, co-autor do bárbaro estupro e duplo homicídio contra a estudante Liana Friedenbach e seu namorado Felipe Silva Caffé, em São Paulo 11/2003)
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