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O negócio começa quente. De cara um plágio: Confesso. Copio meu amigo e parceiro de composição - musiquei uma penca de seus Contos Negreiros, e alguns vão pro próximo trabalho. Mas, como dizia, de cara plagiei Marcelino Freire. Bangalafumenga não é invencionice desse cabra bom, filho de Xangô, na tradição catimbozeira de seu Pernambuco. É bangalafumenga mesmo. Troço bacana. Nem sei se essa tal bangalafumenga é bacana, mas gosto do som. Sou compositor popular me ligo em síncopa, sacou? Batuque é comigo mesmo. Não prometi uma ciranda pro conto O Futuro Que Me Espera, de teu último livro, Rasif? Pois então lá vai. Devagarinho mas vai... Bueno, por outras veredas aí vem a tranqueira. A tranqueira chegou em casa nas mãos de meu amigo, irmão, co-produtor, dileto jurado da estética feminil & cachaceiro aposentado Fernando Ramos. Trata-se dum tal modem a dita bangalafumenga. Isso. A coisa. Que segundo Millor Fernandes era teratológica... Bueno. Necessitados de um acesso à internet na sucursal, digamos mais "periférica" desse que é um resistente veículo da cultura neste país: Jornal Cultural VAIA; Fernando seu editor chega lampeiro com a engenhoca eletrônica, o tal modem, a bangalafumenga em questão. Bueno! Tudo conectado, e daí? Cadê a internet? Aperta aqui. Clica acolá. Fuça! Ronca! Três pulinhos numa perna só, invocações a São Longuinho. Alguém corre pensamos em apelar pra barra pesada: um livro de necromancia do bruxo Aleister Crowley. AS tiradas infalíveis do Costinha e do Zé Trindade. Um chute no saco do computador é cogitado, mas o dito é capado!
Quando a macumba e os préstitos semi-tecnicistas em direção às publicações tipo "faça você mesmo" esgotam as possibilidades de um desfecho feliz, eis que este um sujeito curioso, e, razoavelmente paciente que vos fala tem uma idéia sui generis: LER O MANUAL.
Santa BANGALAFUMENGA seu Marcelino, que plagio sem remorso! Em cinco minutos tudo resolvido, e eu pude postar esta quase croniqueta graciosa!
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