Fonte: www.ocrepusculo.com
Para realizar a grande literatura almejada por um sem número de homens e mulheres na maioria introvertidos, não bastam: Sortilégios, pactos com os diabos, estudos acadêmicos, pós doutorados, pós vida humana, mente aguda, execelente vocabulário, duas velas pretas, um frango carijó e uma garrafa de cachaça numa encruzilhada na sexta-feira treze. Pra realizar a grande literatura sonhada, fulgente, magistral se necessita tirocínio, sensibilidade e o talento para as coisas simples. Confesso que nenhum escrivinhador de nosso tempo foi brindado com todas as três qualidades. Alguns afortunados tem uma ou duas até, porém, não reunem ao mesmo tempo as três qualidades necessárias para galgar o patamar dos gênios. Sendo assim não entendo por que agem, muita vez, como se estivessem acima de qualquer crítica? Ninguém está acima da crítica. Não no nosso tempo e no meu entendimento. Para ficar mais claro, o último gigante da literatura nacional (prosa) foi Jorge Amado. Antes dele Guimarães Rosa, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Mário de Andrade, numa linha de tempo iniciada nos anos de 1930 até hoje. Hoje há absoluta carência entre nós desse tipo. Por nossa vez, nós escritores, nos dedicamos a melhora da situação. Quem sabe o esforço não seja recompensado?
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