O "polvo" dorme, esse organismo tentacular, o povo, ronca. Nenhum barulho, nenhuma ameaça iminente o poderá despertar. Enquanto isso, no picadeiro imenso chamado "Brasiléia Mediocritas" os palhaços, numa revolução sem precedentes, tomaram conta do palco e dirigem as reações da platéia hipnotizada. Catatônica. Os palhaços mediocritianos fazem a farra. Usam e abusam. Se enlambuzam na grana que jorra dos bolsos contribuintes dos otários da assistência. Otários catatônicos. Otários mansos. Merecedores desse destino patético: Serem roubados eternamente pelos palhaços do circo armado no coração do reino do Faz de Conta.
O reino do Faz de Conta faz jus ao nome. Seus plenipotenciários governantes vão a público fazer, de quando em quando, o discurso do tudo bem. Está tudo bem. Tudo vai bem e estamos na meta. O reino do Faz de Conta preza mesmo é a verba pública, o orçamento, o suplemento orçamentário e as vantagens, regalias, descontos, presentes e tome mais 30% de lambuja. No reino do Faz de Conta os palhaços, espécies de chefetes, diretores da brincadeira, comandam o espetáculo. Ninguém acha graça. Os palhaços verdadeiros que se encontram na platéia estão catatônicos, inertes, em coma profundo. Não podem achar graça. Seguem a programação autômata introduzida por meio de cápsulas de alumínio anodizado via retal sem vaselina. Os palhaços autômatos na assistência do circo não sentem nem cócegas. Estão sedados. São inofensivos e o reino do Faz de Conta agradece sua colaboração!
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