O Pensador, de Rodin: ficus.pntic.mec.es
Considerando falta de sorte, percalços por conta do acaso a da improbabilidade de que um dia assistamos alguma queda no preço da gasolina e derivados de petróleo no Brasil é mister praticarmos a autoflagelação voluntária. Para isso basta isolar-se em algum local ermo, e, munido de um látego (para quem não sabe látego é sinônimo de chicote) que pode ser confeccionado com tiras de borracha ou pequenas correntes usadas por madames grã finas para conduzirem seus cãezinhos no "promenade" diário, fustigarmo-nos masoquistamente com energia balbuciando o "mea culpa!"
Considerando a falta de educação e de respeito de nossa classe política, na demonstração clara de mau caráter de nosso povo - considerando nossa descortesia, vilania, indigência espiritual, ganância & covardia somente autoflagelação não vai dar jeito. Melhor a forca. A forca é mais garantido. Considerando a apatia geral de nosso povo, mal educado, suspensa apenas durante os anos de chumbo, época da ditadura, e depois, nos bons tempos do "fora Collor", esse um indigesto parlamentar ressuscitado, é melhor propormos a distribuição de estimulantes, gratuitamente, nos postos de saúde. Na intenção benemérita de manter abertos osolhos da população dormitante.
Considerando a carestia da educação completamente desvirtuada do ideal de construção do cidadão e sua preparação para, com uso de senso crítico, escolher e cobrar da governança pública a vergonha que lhe falta ao achacar a sociedade, roubando-nos impunemente. Melhor abrirmos concorrência para haver de uma vez uma invasão estrangeira deste feudo Brasil. Assim resolveríamos de uma vez todos os problemas. Tendo do que reclamar, nossa apatia se converteria em fúria patriótica. Havendo uma causa pela qual lutar nos veríamos livre do marasmo. Promoveríamos a catarse tupiniquim. A clava forte da justiça seria brandida por orgulho & poralgum lucro vindouro,claro. Afinal somos descendentes de Araribóia e de Sepé Tiaraju. Não esquecendo Moema e Paraguassu. As primeiras cortesãs tupis na corte de Portugal.
Considerando nossa falta de sorte e a lei de Murphy campeando à solta no rincão melhor mesmo é estender a rede, espreguiçar com longo bocejo, exclamar baixo o bordão (quase mantra) do herói Macunaíma: "Ai! Que preguiça", e fingir que esta segunda-feira jamais voltará a se repetir.
Considerando falta de sorte, percalços por conta do acaso a da improbabilidade de que um dia assistamos alguma queda no preço da gasolina e derivados de petróleo no Brasil é mister praticarmos a autoflagelação voluntária. Para isso basta isolar-se em algum local ermo, e, munido de um látego (para quem não sabe látego é sinônimo de chicote) que pode ser confeccionado com tiras de borracha ou pequenas correntes usadas por madames grã finas para conduzirem seus cãezinhos no "promenade" diário, fustigarmo-nos masoquistamente com energia balbuciando o "mea culpa!"
Considerando a falta de educação e de respeito de nossa classe política, na demonstração clara de mau caráter de nosso povo - considerando nossa descortesia, vilania, indigência espiritual, ganância & covardia somente autoflagelação não vai dar jeito. Melhor a forca. A forca é mais garantido. Considerando a apatia geral de nosso povo, mal educado, suspensa apenas durante os anos de chumbo, época da ditadura, e depois, nos bons tempos do "fora Collor", esse um indigesto parlamentar ressuscitado, é melhor propormos a distribuição de estimulantes, gratuitamente, nos postos de saúde. Na intenção benemérita de manter abertos osolhos da população dormitante.
Considerando a carestia da educação completamente desvirtuada do ideal de construção do cidadão e sua preparação para, com uso de senso crítico, escolher e cobrar da governança pública a vergonha que lhe falta ao achacar a sociedade, roubando-nos impunemente. Melhor abrirmos concorrência para haver de uma vez uma invasão estrangeira deste feudo Brasil. Assim resolveríamos de uma vez todos os problemas. Tendo do que reclamar, nossa apatia se converteria em fúria patriótica. Havendo uma causa pela qual lutar nos veríamos livre do marasmo. Promoveríamos a catarse tupiniquim. A clava forte da justiça seria brandida por orgulho & poralgum lucro vindouro,claro. Afinal somos descendentes de Araribóia e de Sepé Tiaraju. Não esquecendo Moema e Paraguassu. As primeiras cortesãs tupis na corte de Portugal.
Considerando nossa falta de sorte e a lei de Murphy campeando à solta no rincão melhor mesmo é estender a rede, espreguiçar com longo bocejo, exclamar baixo o bordão (quase mantra) do herói Macunaíma: "Ai! Que preguiça", e fingir que esta segunda-feira jamais voltará a se repetir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário