Este não se trata de um blog de reciclagem. Tampouco de recauchutagem ou propositor de reformas (ao menos não por hoje - tudo cambia de acordo com o humor da "direção"). Todavia, só uma palavrinha a respeito da infestação que o cenário nacional sofre com o advento (sazonal) de "vírus" como Luan Santana, Michel Teló, Gustavo Lima, Calypso, Aviões do Forró e congêneres: "Eles passarão/eu passarinho!" Verso de Mário Quintana... O argumento escroto de muitos quanto á opinião avessa ao lixo é: "Eles tem grana, estão ricos. Tu és um pé rapado!" Minha contra argumentação: Meu caixão poderá ser mais simples. Talvez uma cova rasa de indigente. Quem sabe? Contudo, terei tanta riqueza quanto eles nesse estágio da degenerescência putre comum aos tecidos orgãnicos. Minto. Não se compara á minha riqueza acumulada a pobreza desses protozoários anencéfalos. Porque mesmo em outro estágio de consciência terei certeza "existo". Baixarei num centro espírita - ou terreiro de camdomblé, tanto faz. E tais sobrepesos, aberrações citogenéticas, serão lá o que são aqui: ilusões de ótica. Nada. Porque conforme disse Quevedo, o padre parapsicólogo mor e caricatura anacrôncia: "Isto não existe!"
31 de dez. de 2011
4 de dez. de 2011
AS ROUBADAS TELEVISIVAS
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São muitos os programas da tevê aberta e por assinatura que tem a pretensão de instruir-nos a agir nas mais variadas situações. No Discovery Channel assisti a uma situação hipotética que reflete a paranóia estadunidense para com a segurança. Nesse programa um suposto especialista (verdadeira praga contemporânea) pretende instruir os telespectadores como reagir a um a situação limite. O cenário é o seguinte: um grupo terrorista toma um shoping center e começa a matar o clientes. O instrutor dá um conselho que me chama a atenção: "Se você tiver de lutar por sua vida eu aconselho que sinta ódio de seu oponente". Errado. O ódio é um "diapasão" que atrapalha o raciocínio. Excitado, com medo, a adrenalina jorra pela corrente sanguínea e o sujeito se torna vulnerável de muitas maneiras. Sendo a principal delas o ato impulsivo. A principal "arma" em uma situação limite quando não há alternativa de fuga ou modo de se evadir/esconder é manter a calma o máximo possível. Pensar com clareza demanda um condicionamento que alguém sem o treino adequado dificilmente possui. Ou seja, se não pode manter a frieza para praticar uma ação que trará risco para si e para outros evite a ação ao máximo. Se não puder evitar agir, sob pena de morrer, simule ferimento ou mesmo morte. Seja ladino, esperto, sagaz, artimanhoso e reze meu filho! Reze!
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