Casa d'Aldeia é a casa original, a mais antiga habitação de minha cidade natal Cachoeira do Sul. Habitação, que, igual a cidade, apesar de tantos golpes de vento e borrascas sazonais teima em manter ao menos duas paredes de pé. Casa d'Aldeia é a minha casa. Seja bem vindo a ela!
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24 de set. de 2008

Munição pesada - a etimologia do crack







O refino de cocaína deixa como subproduto, refugo ou bôrra, a substância conhecida como crack.. Esse substrato nada mais é senão cocaína concentrada, em estado quase puro. O crack é inalado, fumado em cachimbos de vidro ou alumínio. Quando os vapores produzidos pela queima entram na corrente sangüínea via vasos pulmonares, a substância leva oito míseros segundos para chegar ao cérebro. Lá o crack bloqueia os receptores de dopamina (catecolamina – composto natural fabricado pelo organismo) dos neurônios impedindo a dopamina ligar-se a esses receptores. (A dopamina é o agente responsável pelas sensações de prazer no organismo) Quando o crack se dissolve liberando acesso à dopamina é tal a quantidade acumulada que ocorre uma verdadeira inundação dos neurônios. O efeito disso são sensações intensas de prazer, bem estar e alto grau de euforia. Todavia o efeito não dura além de dez minutos. Tão logo se normaliza o fluxo da dopamina para os neurônios as sensações agradáveis desaparecem. Por sua curta duração a “viagem” com o crack induz o usuário a tomar nova dose quase imediatamente após a primeira, e assim sucessivamente. Por sua toxidade o crack pode gerar dependência a partir da primeira experiência.
Termo de origem anglo-saxã quando vertido para o português a palavra “crack” dá margem a variada gama de interpretação, conforme o contexto: Fenda, estrondo,louco, famoso, excelente; “the crack of doom” – a explosão do juízo final. Craksman, gíria para arrombador.
São apenas alguns exemplos. Quase sempre crack alude ao monumental, positiva ou negativamente.
No Brasil em qualquer cidade de grande ou pequeno porte, o crack já garante presença. E se engana quem pensa que por se tratar de uma droga relativamente barata ela freqüente apenas consumidores com baixo poder aquisitivo, em situação de vulnerabilidade social. O crack é democrata.
Numa estratégia bem sucedida de expansão dos negócios o crack hoje é encontrado misturado à maconha num produto híbrido chamado “mescla”. O potencial narcótico do crack potencializa vinte e cinco vezes o efeito do tetrahidrocanabinol, ou THC, alcalóide presente na cannabis sativa e cannabis indica, ambas conhecidas popularmente como maconha. Progressivamente o usuário de maconha irá passar ao crack. Assim espera o traficante e assim acontece. O crack além da alta dosagem de cocaína contém taxas elevadas das substâncias usadas no refino da coca, tais como: Éter, acetona, ácido etanóico, benzina, terebintina e outras tantas substâncias decorrentes da combinação desses agentes químicos altamente tóxicos.
Como combater o crack? Talvez seja presunção minha dizer isto, mas a única alternativa de combate ao crack ou qualquer outra droga é a educação. Combatendo a ignorância se combate o crack. Jamais se espera erradicar o consumo do crack ou e qualquer outra droga ilícita mas a educação pode reduzir esse consumo a níveis muito baixos.
A propósito: segundo especialistas recuperar um usuário contumaz de crack é tarefa quase impossível.

17 de set. de 2008

Violência institucional

Custos anuais da violência na América Latina e no Brasil;
América Latina: US$ 168 bilhões de dólares por ano.
Brasil: US$ 84 bilhões de dólares anuais.
O Brasil gasta o equivalente a metade do total sul-americano, isso representa 10% do PIB (produto interno bruto) brasileiro. Grande parte da violência gerada no país é promulgada por jovens com idade entre 12 e 17 anos, que se não são os autores de fato dos crimes atuam como "laranjas", assumindo a culpa por causa das vantagens da menoridade. Conforme a legislação vigente no Brasil a maioridade penal só é atingida aos 18 anos completos. Abaixo dessa idade todo menor é inimputável, vivemos entre anjos sem o saber, vejam só. Sendo a justiça cega, pouco se lhe dá a natureza dos crimes cometidos por esses "anjinhos" que para voar não usam asas, mas carreiras de pó e cachimbos de crack.
"- Com a nossa capacidade de fazer maluquices em nome de boas intenções, criamos uma legislação de menores que é um tremendo estímulo à perversão e ao crime, ao fazê-los inimputáveis até os dezoito anos. [...] Entre nós, o bandido tem até pastoral." (citação de Roberto Campos - do seu livro : Na virada do Milênio).
A acrescentar ao comentário do ilustre economista, diplomata e ex-Senador da República eu teria um velho, surrado bordão usado pela atriz Kate Lyra num programa humorístico da tevê: "- Brasileiro é tão bonzinho!"
A pergunta, meus caros amigos é só uma mas vale todas as ilações possíveis a partir de uma resposta: - A quem interessa a manutenção do absurdo que se tornou a novela interminável da diminuição da maioridade penal? Num país onde 15% da população adolescente se encontra dentro do que se classifica como grupo de risco ou vulnerabilidade social? (Trocando em miúdos: a um passo da marginalidade) A quem interessa? Aos delinqüentes certamente, entretanto além dos marginais connhecidos ( na sua maior parte "sovaco de cobra & debilóides") esta legislação casuísta presta grande serviço aos meliantes engravatados arquitetos e financistas do crime neste país.
Não sou o escritor inglês Arthur Conan Doyle, criador do mais famoso detetive de todos os tempos, Sherlock Holmes, porém igual a ele penso existirem mentes perversas orquestrando as ações criminosas. A esses, muitos ocupando cargos honoríficos sob a chancela do estado, interessa muito conservar a vigência desta legislação escandalosa e permissiva. Enquanto "seu lobo não vem" e nossos nobres legisladores continuam cochilando sobre as confortáveis poltronas da câmara e do senado em Brasília, os Champinhas da vida andam livres para "zoar" a vontade por aí. (Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, co-autor do bárbaro estupro e duplo homicídio contra a estudante Liana Friedenbach e seu namorado Felipe Silva Caffé, em São Paulo 11/2003)

16 de set. de 2008

O Senhor dos Passos

Trecho extraído de meu livro (em processo de escrita); O Senhor dos Passos.


O que pode se a distância, senão um assombro dentro do coração das gentes? O ônibus em que Mirta viajava cumpria bom caminho sobre a estrada nova de asfalto. A modernidade contribuía para o conforto dos poucos viajantes. Suspensão a ar, perfeita ergometria dos assentos reclináveis, isolamento acústico e ar condicionado; Mirta olhava a paisagem móvel pela janela. Imaginava-se noutro tempo, noutro veículo, outro lugar... Sendo assim, com vistas a recriar de outra maneira aquele instante ela tomou um caderno de desenho novo, em branco. A lápis iniciou o esboço de um desenho a grafite, o que na verdade são tons de cinza, conforme a dureza da grafite e a pressão sobre o papel.
Qual motivo a levaria registrar a realidade que muitas vezes considerava maçante? Quem sabe? Imaginara o trem por nunca haver estado numa composição. Vira os comboios uma ou duas vezes. Achava bonitos os caminhos e ferro. Fossem quais fossem os caminhos, levavam a algum lugar. Ligavam-se a outros caminhos e esses iam a paragens diferentes, cada vez mais distante dali. Até que por vias indiretas, entre as retortas dos trilhos, tais caminhos se reconduzissem a sua cidade. Confluência para ela misteriosa do ir e vir das coisas. As estações. O vento. A chuva. A lua. As marés. O ciclo das mulheres. Tudo arrumado num círculo perfeito...
Rapidamente ela traçou um cenário. Serranias, promontórios. Montes precipitando-se em abismos formidáveis. Montanhas de granito cobertas pelo verdume das matas nativas. Abrindo-se esporadicamente em clareiras chãs onde predominavam jerivás e araucárias. A estrada que traçara não era a rodovia, na sua imaginação o caminho até Sant'Anna era os trilhos e o ônibus um vagão antigo tracionado por possante locomotiva a vapor. Trem que sacolejava na preguiça da pouca velocidade. Culpa de braços cansados pelo esforço de suprir a caldeira no seu constante apetite por carvão. Fome aparentemente insaciável. No interior do vagão decorado de acordo com o estilo neoclássico o cochilo dos poucos passageiros. Conhecidos entre si na maioria, familiares e pertencentes ao lugar. Trenzinho fagueiro, comboio pequeno e intrépido ziguezagueando sobre o caminho dos trilhos. Atalhando entre morros. Meio de nada. Despenhadeiros, confins. Cafundós...
Uma criança testemunhava apreensiva o descortinar da aurora. Todos, a sua exceção, se ocupavam dos relógios. Preocupados com a fuga das horas por um desvão qualquer. O menino não temia o trote veloz do tempo. Esboçava sim uma preguiça. Um sem pressa. A pachorra que não anseia nem antecipa nada tão perseguida por budistas e outras tantas vítimas da obsessão. O menino estava esperando. Mirta o observava pelo vão do assento a frente do seu. Lá estavam o menino e sua mãe. Mirta deslumbrava-se ora com a paisagem, ora com o exotismo das pessoas. Muito carregadas de não sei quantos cacarecos, traquitanas. Havia mesmo quem transportasse, com permissão da ferrovia, engradados de galinhas que ao romper da manhã desafinavam o cacarejo e sem cerimônia ejetavam tremendos ovos. Titicas a seguir, emporcalhando o assoalho carcomido do sonhado vagão. E o condutor nem aí. Para piorar a situação uma janela aberta a frente produzia ventarola de viés fazendo presente aos narizes de bordo o odor do galinheiro.
...Num repente, como se quase passando do ponto o veículo parou. Tinha chegado a seu destino. Sant'Anna. Pequena cidade rodeada por cercas vivas de parreirais. Terra generosa com as cepas do mosela. Esmerada no fabrico, tanto mais no consumo de seu próprio vinho.


15 de set. de 2008

Empulhando os otários de plantão

Quando se le um "causo" igual ao do Guabirova, ocorrido no início do século XX, lá na provinciana Cachoeira do Sul, salta aos olhos a candura dos participantes dessas empulhas. A malícia se restringia ao arquitetar do plano. Não havendo da parte da vítima do trote nenhum ressentimento para com os malandros embusteiros. Porque naquele tempo, ser vítima de brincadeira ou trapaça poderia facilmente desembocar em morte. Hoje, todos nós somos vítimas silenciosas do verdadeiro estelionato oficial. Num país dito inclinado ao socialismo (só se for socialismo de gaveta) não há sequer o controle, ou mera fiscalização sobre alterações inexplicáveis do dia para a noite no preço dos remédios. Querem ser socialistas deixando por conta do mercado, a lei da oferta e da procura, a regulagem dos preços. É uma farra! Agora, desde a muito tempo, nos vemos cerceados pelo molde capitalista de vida: consuma ou morra! Ganhe dinheiro! Mais dinheiro! Consuma, consuma, consuma... Não importa o quê, consuma. Geralmente bugigangas tais quais os produtos chineses inundando o mundo de cópias baratas das marcas mais famosas. Há ainda apelos mais elaborados destinados aos extratos economicamente superiores da sociedade. A esses incitam o consumo de bens caríssimos: carros de luxo, iates, imóveis, vinhos, viagens a lugares exóticos, hotéis suntuosos, jóias, etc. E nós somos as vítimas acovardadas dessas afrontas diárias. Nós nos encolhemos humilhados porque o que ganhamos diariamente não nos permite consumir senão as bugigangas e as coisas de segunda e terceira rejeitadas pelas classes com maior poder de compra. Recebemos assim uma educação pública de terceira ordem. Uma alimentação de terceira. Moradia de terceira. Vida de terceira. Valor de terceira, a não ser quando é tempo de eleição. Aí meus amigos nosso passe cresce repentinamente de valor. O voto do mendicante vale o mesmo do milionário. Portanto, certamente tentarão nos tornar vítimas de outro tipo de estelionato: as mentiras eleitoreiras; promessas de vantagens e benefícios comuns e individuais que raro - ou nunca, se cumprem.
[...] Nesse mundo cruento, injusto, absurdo, onde homens da política, clérigos, e classe intelectual conspiram a favor de um modelo capitalista rôto, cruel, desumano estamos nós: "olhinhos vidradinhos que nem jacaré!" (como canta Jards Macalé) - entontecidos pelas coisas brilhantes, pelas contas de vidro reluzentes que os homens de além mar continuam agitando diante de nosso olhar aborígene isento de malícia. Não percebemos as sutilezas do gesto amistoso, não detectamos as armadilhas, como diz Chico Buarque: "- A trapaça, por trás da trapaça/ é pura elegância!//" Mas para o trapaceiro, para o embusteiro que sempre logra engambelar o otário. Nós somos os otários. Os consumidores de lixo, otários. Os idiotas bombardeados com as obscenidades e escatologias aberrantes via tevê aberta. Nós somos os otários consumindo artigos, informações, serviços e arte, meus amigos nós consumimos arte de terceirta categoria. Otários, é o que somos, e merecemos o rótulo.

Ovos mexidos

O Guabirova

Guabirova era um quitandeiro, figura pitoresca das ruas da velha Cachoeira do Sul em princípio dos anos vinte. Na tarde do dia primeiro de abril de 1916 ele transitava com sua cesta de quitanda nas imediações do centro da cidade. Num bar próximo, do que seria o trajeto usual do Guabirova estavam bebendo e conversando os amigos Crespo, Maidana, Juca Laurindo, Sinhô Carvalho e o sapateiro Pompeo sempre pronto a destacar mais uma do seu repertório de artimanhas. Quando avistou o Guabirova com uma cesta de ovos, teve uma idéia. Acercando-se e mostrando interesse na compra de ovos, pediu a Guabirova que abrisse os braços e os apoiasse sobre o corpo formando como que um colo enquanto ia contando:
- Quatro e quatro oito e mais quatro doze. Uma dúzia...
E assim até quatro dúzias. Feito o que o malandro Pompeo desabotoou a frente da calça do ingênuo Guabirova e desapareceu rapidamente, deixando a vítima em situação crítica. Pois, se abotoa a calça larga os ovos, se salva os ovos fica sem as calças. E com os ovos de fora. As gargalhadas explodiram por toda a Praça José Bonifácio.




Publicado originalmente na revista Aquarela, em 1963.

13 de set. de 2008

Bolivarianos, agora com échio

Em tempos de crise na Bolívia, com francas manifestações anti Estados Unidos e ameaça de corte no abastecimento de gás para Brasil e Argentina, é bom ficarmos espertos. Longe de ser um pró-yanque também não sou besta de ficar cutucando onça com vara curta. Pra peitar esses caras é preciso muito mais do que as fanfarronices do Chaves. Verdadeiro títere desengonçado, vociferante e desmazelado. Pra afrontar os yanques se faz necessário golpear onde lhes dói mais: no bolso. Paulatinamente os Estados Unidos da América do Norte estão se tornando um país multi-cultural. Por muitos fatores a população yanque original decresceu abrindo espaço para os latinos, afro-descendentes e europeus do leste além de um sem número de imigrantes de outras nacionalidades; brasileiros inclusive. Vencer os Estados Unidos numa disputa armada, sonho de muitos desvairados como Sadam Hussein - e o fanfarrão Chaves vai no mesmo caminho, é, hoje em dia impensável. Os yanques, além de armamenmtos sofisticados, forças armadas bem treinadas, profissionais, têm dinheiro para sustentar uma campanha muito longa a exemplo doque acontece no Iraque. Truculento, Chaves perdeu a oportunidade de negociar com os estadunidenses o petróleo produzido pela Venezuela a preços majorados... Bom para o Brasil. Encheremos as "burras" de grana com o óleo leve da camada pré-sal, e, finalmente, fora de qualquer evento esportivo talvez se possa concretizar o sonho de um narrador brazuca: Aparecer
em horário nobre e com a voz empostada, garboso gritar "- Brasil, sil, sil, sil!" Com muito, mas com muito "échio".

11 de set. de 2008

Verborragia criptografada - ou silêncio subliminar.

Ufa! Passamos incólumes mais um fatídico onze de setembro. Bem, talvez nem tanto. Depois do fiasco futebolístico protagonizado pela seleção brasileira ontem num empate sem gols frente ao selecionado da Bolívia, surpresa: Eis que no programa do entrevistador mais rotundo do Brasil Jô Soares surge toda pimpona uma das filhas de Martinho da Vila, Martinália. Nada contra a sambista - sambista?? Tampouco nada a favor. De cada dez palavras pronunciadas - ou cantadas, tenho cá minhas dúvidas sobre a flexão correta deste verbo no caso dela, entendi mal e porcamente duas ou três interjeições. Voz roufenha um tanto semitonada, a cantora (?) fala - balbucia, ou melhor grunhe sons mais ou menos inteligíveis algo concatenados em arremedos fonéticos similares talvez a alguma proto-linguagem humana ancestral.
Da mensagem fática endereçada pela intérprete carioca extraí (ou presumo ter compreendido) o seguinte:
"- Mais ou menos[...] É[...] Assim[...] Ô[...] É[...] Ô[...]" E milhares de onomatopaicos.
Suponho ser a moça adepta à velha, utilíssima, engenhosa prática do telegrafismo.
Operador de comunicações nos meus tempos de exército confesso não ter sido capaz de transcrever cada estalo e zumbido produzido por ela. Certamente se tratava de um código secreto criptografado. Ao que tudo indica o telegrafismo criptografado voltou á moda. Quem duvida seja corajoso e ouça entrevistas gravadas com "artistas" como Latino, Kelli Key, Otto e meliantes como Salvatore Cacciola e Daniel Dantas. Os primeiros, primatas anencéfalos tartamudos, os segundos espertalhões lacônicos rutilantes... Êta nóis!

5 de set. de 2008

Nada de novo sob o sol

Em tempo de eleição presidencial nos Estados Unidos é bom pormos as barbas de molho. Se engana quem pensa ser indiferente pra nós a vitória de qualquer um desses candidatos. Democratas representados pelo afro-descendente Obama costumam ser mais favoráveis às reformas e menos belicosos, mas tanto quanto os republicanos partidários de MacCain defendem com unhas e dentes a política protecionista dos Estados Unidos contra os produtos importados pelo país. Não pensem que Obama ou MacCain vão ao menos cogitar um corte nos subsídios à agricultura estadunidense. Nada disso. Tampouco esperem redução na taxa de juros... A economia estadunidense há pouco ameaçava recessão. De bom para o Brasil talvez somente uma visão mais cosmopolita e menos preconceituosa por parte do candidato Barak Obama. Nada mais. Todavia, precisamos atentar para o resultado dessa eleição porque significará uma maior aproximaçõa dos Estados Unidos com os demais países americanos, caso Obama vença, ou a manutenção equivocada da política de Bush no caso da vitória de John MacCain. Enquanto isso os prefeitáveis na "Terra Brasilis" fazem de tudo para conquistar nossos votos. Como diria um antigo filósofo: "- Não há nada de novo sob o sol".