Casa d'Aldeia é a casa original, a mais antiga habitação de minha cidade natal Cachoeira do Sul. Habitação, que, igual a cidade, apesar de tantos golpes de vento e borrascas sazonais teima em manter ao menos duas paredes de pé. Casa d'Aldeia é a minha casa. Seja bem vindo a ela!
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27 de fev. de 2010

CHORANDO AS PITANGAS

Não sou de chorar pitangas. Gosto de pitanga, daquela graúda. O inconveniente são as sementes: Exageradas em relação à fruta... Pois dias atrás meu amigo Lima Trindade editor da revista Verbo21 (revista cultural na internet - recomendo) me enviou e-mail fazendo saber estar um editor indiano interessado em um de meus contos publicados por Lima na Verbo21. O conto em questão é Toda Verdade Sobre a Criação dos Homens. Título digno do mais arengoso enredo de carnaval - bueno! O tal editor "Rakesh" - desconfio fosse o canastrão, dublê de ator na novela golbal Caminho das Índias - me enviou um e-mail em português. KKKKKKKKK. Foi essa minha reação ao tentar ler a mensagem absolutamente desconexa, desconjunta, sem sentido. O infeliz deu-se ao trabalho de, demonstrando o simplório "modus operandi" seu e de sua modesta editora de nome Blaft - num primeiro momento entendi blast: rajada de vento, explosão, ferrugem, fumaça de pólvora etc. e põe etc nisso - pra cada palavra inglesa temos dúzias de significados e classificações, como dizia antes de me perder em divagação, o desinfeliz, demonstrando total falta de preparo usou de um dicionário disponível na internet pra "traduzir" aquilo, um arremedo de linguagem ininteligível. Tudo bem. Fui compreensivo. Mandei-lhe uma mensagem em inglês - limpo, claro, objetivo. Não obtive resposta. Provavelmente Rakesh encontrou texto melhor e um escritor "mais em conta". Se o totó realmente desejava publicar meu conto na Índia onde os livros de bolso em encadernações baratas são populares e as tiragens iniciais giram na casa das centenas de milhar, talvez tenha achado dispendioso. Lógico, eu não iria liberar gratuitamente, tampouco cobraria meus direitos em Rúpias, dinheirinho sem valor no ocidente. Porém, não me interessava esfolar a Blaft editores. Interessava isso sim ser publicado em sânscrito - inglês na pior das hpóteses, pra quem sabe? dois ou três milhões de leitores indianos. Afinal, o sânscrito, idioma indo europeu é o tataravô do português, ora pois@!

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