Casa d'Aldeia é a casa original, a mais antiga habitação de minha cidade natal Cachoeira do Sul. Habitação, que, igual a cidade, apesar de tantos golpes de vento e borrascas sazonais teima em manter ao menos duas paredes de pé. Casa d'Aldeia é a minha casa. Seja bem vindo a ela!
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1 de dez. de 2010

ZONA DE CONFORTO

Olho, observo - eu to ligado, to sim... "O morro não tem vez/e o que ele fez/já foi demais..//" Escreveu  "São Tom Jobim". Todavia, parece que chegou a vez do morro... Duzentos anos depois das ocupações & aquilombamentos irregulares, desde o tempo que se transportavam dejetos em pipas imensas pra despejar na Baía da Guanabara - certo, mudou um pouco o panorama, os emissários marítimos despejam toneladas de bosta por segundo bem lonje da praia... Será? Bueno... A zona de conforto de todo bom burguês começa pela sociedade cordeira. Reparem. O trocadilho é infame, cordeira ao invés de ordeira. Ordeira toda sociedade deve ser mas, cordeira é uma faceta que não me agrada. A uma sociedade cordeira prefiro a desordem mesmo. Não o crime, mas a desordem & desobediência. Ninguém aguenta o repuxo?? Se cagam de medo, né? O medo é uma coisa estranha. Conheço o medo. Quando preteia o olho da gateada e o sujeito ameaça se afrouxar, depois vira um leão e se arroja sem plano pra cima da ameaça. Por isso o medo é perigoso. Ele contempla erros de avaliação.
Pois bem, a zona confortável para o asfalto que depende da alegria em pó e da marijuana como combustível do "jet set nacionar" é saber que os powerful, os mighty, forceful and outros adjetivos na língua romanche de Shakespeare choram a derrocada dos "alemão". Acovardados. Chinelões & fuleiros "alemães" propiciando ao vivo cenas de absoluto ridículo. Perdendo chinelinhos e pés de tênis em disparada pelas estradinhas de terra. Encagaçados...
Que aprendam a lição. Mesmo a sociedade criminosa se não prevê a ordem, a disciplina férrea, não sobrevive. Porque tal disciplina implica na aquisição de cultura diversa. Vide a Arte da Guerra de Sun Tzu, as memórias de Júlio César, Alexandre Magno, Xenofonte, Patton, Bradley, Mao... Sem sabedoria não há nada além de um vazio estranho e límbico, onde nem mesmo a desordem pode se instalar sem planejamento, "sem base" como diz sabiamente Marianna Blanc. Sem nenhuma perspectiva de verdadeira revolução.

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