Casa d'Aldeia é a casa original, a mais antiga habitação de minha cidade natal Cachoeira do Sul. Habitação, que, igual a cidade, apesar de tantos golpes de vento e borrascas sazonais teima em manter ao menos duas paredes de pé. Casa d'Aldeia é a minha casa. Seja bem vindo a ela!
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5 de fev. de 2011

NOS TEMPOS DO PAU BRASIL













Ingênuos e ingênuas pacifistas - esse país, esta república bananeira, antes canavieira & açucareira, nos tempos de colônia portuguesa não podia fabricar armas. Tampouco editar livros. Jornais, não os tinha. E Só passou a te-los com a vinda da corte em fuga para a terra d'além mar onde os gajos e raparigas airados dançavam a Fofa e o Lundú à porta das bodegas. Ao som da viola e do caxambu... Pois muito bem. Ainda hoje esta colônia estadunidense, reserva da biodiversidade de suas possessões mais ao sul se vê impedida de fabricar o armamento bélico com o qual equiparia suas forças "desarmadas", ora desarmadas... Pensemos: se no tempo dos escravizados, algum senhor de escravos permitiria aos seus cativos a posse de ferramentas de trabalho tais como enxadas, alavancas, foices, machados e facões. Pois claro que não. Tais ferramentas, ainda que fossem de muito aquém em eficiência às armas de fogo, poderiam causar dano sério à propriedade e às pessoas em caso de revolta. O mesmo se dá com a equipagem das forças armadas. A construção de embarcações de guerra modernos: Navios, submarinos nucleares e porta aviões, é vista como uma veleidade, um desperdício afinal somos pacíficos. Somos? Pacíficos? O que é a paz senão a possibilidade de ter paz por saber-se forte e em prontidão? Programas de aparelhamento da marinha como o submarino nuclear e as fragatas, da aeronáutica como o arrastado e suspeito fx 2 que recusou a oferta dos ótimos caças russos Sukhoy 35, capazes em tecnologia de fazer frente aos estadunidenses F-22, ou, se não tanto tecnologicamente falando em aviônica, ao menos na manobrabilidade e com um pacote de mísseis de última geração capazes de contrabalançar as limitações eletrônicas do caça russo frente ao norte americano. Também a necessidade imperiosa de equipar o exército com helicópteros modernos e um sistema de defesa anti aérea que aposente os canhões obsoletos de uma ridícula artilharia anti aérea de tubo que é um desperdício de dinheiro. Inútil e ineficaz... Se acham desperdício de dinheiro reequipar as forças brazucas desarmadas, bueno! Os Estados Unidos e a Europa também acham. Afinal é o dinheiro deles que está em jogo. Ou não é? Investiram muito tempo e energia na republiqueta de bananas pra vir alguém e melar seus negócios por aqui. Que história é essa de militarizar o Brasil, que idéia idiota é essa? Militarizar pra quê? Pra dificultar a entrada de drogas pelos nossos tantos milhares de quilômetros de fronteiras secas e marítimas? Pra impedir os saques de nossos recursos naturais nas nossas florestas, verdadeiros supermercados de fármacos e minérios raros à céu aberto? Pra demover nossos poderosos vizinhos do norte a incursionarem qualquer dia em nosso território á busca de um sem número de riquezas? Qual nada. Nós precisamos é de um Brasil desarmado e mal educado. De uma cultura falida, de uma educação indigente. De uma política internacional que atenda o interesse estrangeiro e diga: sim senhor obrigado! Levando tudo como nos tempos do pau Brasil.


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