Casa d'Aldeia é a casa original, a mais antiga habitação de minha cidade natal Cachoeira do Sul. Habitação, que, igual a cidade, apesar de tantos golpes de vento e borrascas sazonais teima em manter ao menos duas paredes de pé. Casa d'Aldeia é a minha casa. Seja bem vindo a ela!
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25 de out. de 2008

O irremediável

A maioria das situações, felizmente, não se apresenta irremediável... No entanto, o passado é irremediável. Estivessem certas as teorias de Stephen Hawking a respeito dos atalhos cósmicos, talvez pudéssemos remediar todas as mazelas. Redimir pecados. Apagar os fiascos. Mesmo correndo o risco de extingüir a humanidade. Por nosso ego imenso valeria a pena. Não é verdade? Há coias irremediáveis. A morte. A saudade. Todas as misérias humanas traduzidas no jugo de um ser humano sobre outros. A hierarquia, esse monstro subjetivo, implicando numa escala torpe de valores que atribui maior importância a uns sobre outros, quando sabe-se: São todos iguais. Há coisas que parecem irremediáveis. Minha tristeza por exemplo. E foi-se o tempo quando poderia redimi-la inventando uma guerra como subterfúgio. Promovendo a conquista de terras e gentes apenas para me ocultar.

Um comentário:

Unknown disse...

Caro amigo, toda tristeza parece definitiva e irremediável e, nunca é... Mais cedo ou mais tarde uma alegria imensa à supera, ou uma tristeza maior à torna menos significativa e por aí vai... Mas compreendo, mais que imaginas, a necessidade que a tristeza tem de se agigantar, e a que temos todos em permitir-lhe agir assim... Uma vez no poço, não há como nadar, nem como escalar as paredes... É preciso afundar até o solo, e só aí, sentindo a terra firme outra vez, temos impulso para retornar à tona...

Um grande abraço, desejoso que alegrias te despertem, ou que afundes logo...